700 vigilantes começam a trabalhar em escolas estaduais de SP ainda nesta semana

 




Cerca de 700 vigilantes começarão a trabalhar até o fim desta semana no reforço da segurança de escolas estaduais de São Paulo, de acordo com o governo do estado.

Na segunda-feira (23), um novo ataque a escola terminou com uma estudante morta e três alunos feridos em Sapopemba, na zona leste da capital paulista.

A contratação de mais seguranças, que são funcionários de empresas privadas e trabalharão desarmados, foi anunciada em abril deste ano pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) após o ataque à Escola Estadual Thomázia Montoro, na Vila Sônia. Na época, foram prometidos mil novos vigilantes.

Segundo a Secretaria Estadual de Educação (Seduc), os demais seguranças começarão a trabalhar ao término do processo licitatório de contratação.

Também em abril, a Prefeitura de São Paulo lançou um aplicativo com "botão de pânico" para ser acionado em situações de emergência e perigo dentro das escolas. A função permite contato direto com a Polícia Militar.

Por causa da morte da estudante Giovanna Bezerra da Silva, de 17 anos, no ataque em Sapopemba, Tarcísio de Freitas decretou luto oficial de três dias em todo o estado de São Paulo. O decreto foi publicado na edição desta terça-feira (24) do Diário Oficial do Estado.

Saúde mental dos alunos

Segundo a Seduc, desde agosto, 550 psicólogos realizam atendimentos periódicos presencialmente nas unidades escolares. Em outubro, a pasta abriu processo seletivo para docentes que atuarão como professor orientador de convivência (POC) nas escolas da rede, em 2024.

A secretaria afirma que "serão alocados 1.782 profissionais em 1.581 unidades de ensino, e a unidade de Sapopemba vai receber um desses profissionais".

"Os POCs trabalham junto com os psicólogos e colaboram na mediação de conflitos, adotam práticas restaurativas no ambiente escolar, apoiam o desenvolvimento de ações voltadas para a restauração de relações, orientam os pais ou responsáveis dos estudantes sobre o papel da família no processo educativo, auxiliam a família ou os responsáveis na busca de serviços de proteção social e analisam os fatores de vulnerabilidade e risco aos quais o estudante pode estar exposto", diz a Seduc em nota.

Fonte:R7